Um dos grandes desafios nas organizações é a designação de profissionais para o exercício do cargo de liderança. Não raramente o que se observa é a falta de critérios quando da seleção de um líder, segundo uma política de gestão clara, características necessárias e esperadas para uma determinada função de liderança e, como não poderia deixar de ser, a coadunação com os valores da instituição ou mesmo de seus proprietários e dirigentes.
As recomendações para seleção e para quem pretende exercer cargos de liderança já fiz no artigo "COMO FORJAR LÍDERES!!!". O que reforço aqui é a questão da RESPONSABILIDADE de quem nomeia ou designa um profissional para exercer esse cargo. E quem nomeia esse líder?
Proprietários, Alta Direção, são os responsáveis diretos pelos resultados provenientes de uma boa ou má indicação para o exercício da liderança. Daí a necessidade da formação (e informação) dos mesmos quanto à Gestão do Capital Humano. A compreensão da responsabilidade dessa atribuição é necessária para que se tenha eficiência, eficácia e efetividade nos resultados a partir da definição e designação de lideranças.
Mas não é o que se observa. Por ser, muitas vezes, algo distante, tanto da formação, quanto do objeto de interesse desses proprietários ou dirigentes. Muitas vezes o foco é apenas nos resultados financeiros, mas ele, também uma liderança, precisa estar preparado para a indicação de outros líderes. Lembrar que valores, visão e missão da instituição são relevantes para escolha das lideranças. Estimular a competição sadia e o desenvolvimento das equipes e seu próprio. Além da humildade para não tomar a decisão sozinho, podendo utilizar-se de apoio profissional interno ou externo.
E, a recomendação maior, que serve para qualquer líder, é a de gostar de "gente". Compreender as necessidades, desejos e fraquezas humanas. Em síntese, investir em relacionamento.
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