quinta-feira, 1 de setembro de 2016

GESTÃO EMPRESARIAL EM TEMPOS DE CRISE II - COMO DEVEM AGIR OS EMPRESÁRIOS?

Na postagem anterior fiz o registro de alguns fatos históricos e sistêmicos acerca da crise. Obviamente que não esgotei causas, muito menos consequências, da situação atual e ações tomadas pelo Poder Público, grande responsável por boa parte dessas situações, embora, com o devido registro da existência de fatores externos e/ou cíclicos, comuns nas questões que envolvem economia e mercado.

Mas e nós, empresários? Qual o nosso papel nisso tudo ?

Bom, retorno à afirmativa que toda crise tem seu fim. A palavra CRISE tem tido uma compreensão de ser o somatório de RISCO e de OPORTUNIDADE, notadamente com a alusão aos caracteres chineses para a palavra crise, entendidos como essas condições, embora com o questionamento de alguns sinólogos. É célebre a frase de John Fitzgerald Kennedy que "Quando escrita em chinês, a palavra crise é composta por dois caracteres. Um representa perigo e o outro representa oportunidade".

Certa, ou não, essa tradução, deve-se sim, considerar a crise, dada a sua condição já citada de ser cíclica, como uma OPORTUNIDADE de rever conceitos, corrigir erros, evitar desperdícios, utilizar a imaginação, ousar novos horizontes, redefinir rumos. Enfim, o conselho que deve ser dado aos empresários, seja de qual tamanho forem, é o de aproveitar situações como a que estamos vivenciando para voltar o "olhar" para dentro, verificando tudo que pode ser repensado, sem, no entanto, deixar de olhar ao redor, numa visão sistêmica e encerrada na ambiência dos cenários presente e futuro.

É comum que empresários e gestores em momentos de crise se voltem para "cortar custos". O grande erro é que se voltam para o corte dos custos marginais, por exemplo, pauperização das condições de trabalho, ou da qualidade de produto ou serviços. Muitas vezes são soluções inócuas e se constituem como meras tolices. Esses custos precisam, é claro, ser devidamente otimizados. Porém, os empresários precisam parar de fazer as suas atividades sem planejamento. Não há espaço para mais do mesmo. Deve-se substituir o foco NO CLIENTE para o foco DO CLIENTE. Agregar valor aos seus produtos ou serviços é o que lhe dará o diferencial para se estabelecer nesse cenário e, se for o caso, rever caminhos adotados em busca de novos mercados ou nova forma de se inserir nesses mercados.

Investir em governança corporativa, planejamento estratégico, capacitação funcional, operacionalização e concretização dos elementos da identidade organizacional da empresa (missão, visão, valores), otimização de investimentos, trabalho com indicadores, metas e a responsabilização por atividades, dentre outros, são elementos necessários para a mudança de resultados.

Nós que fazemos a TCE apresentamos um produto desenvolvido para empresas de quaisquer tamanhos. Trata-se do Programa Excelência em Gestão, cujos detalhes podem ser verificados no nosso site http://tceconsultoria.com/peg.html

by TCE

O PEG é implantado através de consultoria, onde alguns pilares de atuação são objeto de abordagem específica, de acordo com as especificidades de cada empresa. Visite nosso Site e conheça nossas soluções empresariais.

Artigo by Ivan Carlos Cunha
Diretor de Consultoria e Engenharia da TCE
www.tceconsultoria.com

domingo, 28 de agosto de 2016

GESTÃO EMPRESARIAL EM TEMPOS DE CRISE I - VISÃO SISTÊMICA DA CRISE NO BRASIL

O grande desafio que empresários estão passando, independente do tamanho da sua empresa, está em como agir num cenário de crise. Para entender a crise nos mercados privados faz-se necessário compreender os cenários políticos e administrativos do País, segundo uma visão sistêmica, 

Primeiramente, somente para compreender as assertivas que pretendo fazer acerca da crise, é que toda crise tem seu fim. Foram várias as crises vivenciadas no Brasil. Porém todas declinaram. 

A título de compreensão do contexto em que o País se encontra, é importante dizer que o cenário atual é oriundo de uma série de situações que começam em meados de 2008, período em que parte do mundo estava em crise, notadamente os Estados Unidos da América. Aquela crise foi decorrente de vários fatores, como variações na produção de petróleo; "fabricação" de dinheiro, por conta das guerras contra a ofensiva terrorista; a "bolha" imobiliária causada pela grande oferta de imóveis e juros baixos, dentre outros.

Como em toda crise, enquanto uns perdem, outros ganham. Além da herança da estabilidade econômica recebida, o Brasil surfou na crise, que chegou a ser chamada pelo Presidente, à época, de "marolinha". Ressalte-se que foram desenvolvidos programas sociais, que geraram movimentação na microeconomia. Também foram inseridas parcelas significativas da população na economia, anteriormente não pertencentes à sociedade de consumo, notadamente através da "blindagem" realizada pelo governo, impedindo artificialmente o aumento de energia elétrica e combustíveis, reduzindo impostos das indústrias de veículos e dos eletrodomésticos da "linha branca", ampliando o crédito (e o endividamento), aumentando o consumo, aliás, apostando no mesmo, como forma de crescimento do País. Houve uma "explosão" do nível de emprego. O Produto Interno Bruto - PIB chegou a aumentar em torno de 5% ao ano, em média, gerando superávits primários relevantes. 

Era evidente, pelo menos para alguns, que essa estratégia de incentivo ao consumo poderia se esvair em si mesma. Por outro lado, a crise externa, já aqui citada, não poderia ser considerada eterna. E não foi. Então os "dividendos" decorrentes da mesma, não poderiam ser considerados como definitivos. E não foram. Foi um erro de estratégia. Dando um salto de alguns anos, e de uma gestão de Governo Federal, essas situações estabeleceram um declínio dos ganhos anteriores.

Faltaram, também, algumas reformas estruturadoras, tais como a política, a tecnológica, a de infraestrutura, a de capacidade instalada, a energética, além de investimentos equivocados, ou pelo menos, sem a compreensão das questões cíclicas e de riscos. Um exemplo disso foi o grande projeto de prospecção de petróleo do pré-sal, numa época em que o valor do barril chegou a mais de cem dólares, os altos custos da sua exploração foram menosprezados e, a partir do momento de queda do seu valor no mercado internacional, a menos de um terço do valor desse período, estabeleceu um cenário complicado, nesse contexto. Outro erro de estratégia.

Os problemas gerados pelo declínio da economia do País foram proporcionais ao "sucesso" anterior. Grande parte deles decorrentes da falta das citadas reformas e sem a necessária revisão das políticas públicas, aliado ao tamanho da "máquina" pública, superlativamente conduzida para fazer frente às demandas, mas também por, novamente erro de estratégia, por ter sido azeitado por componentes políticos e ideológicos.

Não pode ser colocado em segundo plano a questão da corrupção. Prática não exclusiva a quaisquer cores partidárias, porém, nos últimos governos,  dada a velocidade da informação, com o advento das redes sociais, a mudança de postura de alguns agentes do meio jurídico, com a judicialização desses atos ilícitos, com denúncias de agentes direta ou indiretamente envolvidos, os questionamentos e consequências da corrupção tiveram influência significativa nos rumos do País, a ponto de estarmos com uma Presidente sofrendo um processo de impeachment, fruto de práticas de irresponsabilidade fiscal, decorrente de atos governamentais para, num primeiro momento, esconder a crise, por conta das eleições de 2014, e posteriormente para tentar corrigir os problemas decorrentes da "crise".

Esse conjunto de fatores estabeleceu o formato da crise atual. Segundo recente pesquisa da Confederação Nacional da Indústria, chegamos, por conta dessa crise, às seguintes consequências:


  • 57% tiveram um parente demitido
  • 56% procuram um trabalho extra
  • 67% estão com dificuldade de pagar as contas
  • 24% venderam bens para pagar ou amortizar seus débitos
  • 19% mudaram de casa para situações mais adequadas ao orçamento
  • 34% cortaram o plano de saúde
É nesse cenário, que na próxima postagem abordaremos algumas formas de enfrentamento dessa crise.



Artigo by Ivan Carlos Cunha
Diretor de Consultoria e Engenharia da TCE
www.tceconsultoria.com

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

GESTÃO EMPRESARIAL: TRANSFORMANDO IDEIAS EM REALIDADE.


Existe uma máxima que diz que ganha dinheiro quem sabe qual parafuso apertar, ou seja, não basta ter apenas uma grande ideia, é preciso saber como tirá-la do papel.

Toda grande ideia pode trazer muito lucro para o seu criador, mas para isso é necessário identificar se essa ideia se aplica a quatro importantes fatores do mercado sobre os quais falaremos a seguir:

Primeiro de tudo, se a sua ideia é um produto ou um serviço, você precisa saber se o mercado está interessado em comprar aquilo que você deseja ofertar. No início do século XX as indústrias produziam e ditavam a moda, ou seja, elas vendiam empurrando para o consumidor através de um forte trabalho de marketing sobre o produto ou serviço. Nos dias atuais o cliente geralmente conhece tanto do produto ou serviço quanto o vendedor, o cliente compra aquilo que lhe convém comprar, embora o marketing continue sendo muito importante.

Atualmente, para lançar um produto ou serviço é de extrema importância conhecer a praça onde o produto ou serviço será ofertado, identificar as necessidades dessa praça (mercado) e a capacidade dela absorver esse produto ou serviço, é necessário também identificar se o preço se adequa às condições financeiras da praça aonde o produto ou serviço será ofertado, afinal todo produto precisa de clientes que tenham o desejo de comprá-lo, da mesma fora que todo serviço demanda clientes que tenham a necessidade de utilizá-lo. 

O produto ou serviço precisa ser trabalhado para que os seus benefícios sejam percebidos pelo público alvo identificando como anuncia-lo e qual o melhor momento para tomar essa decisão, ou seja, você precisará realizar a promoção do seu produto ou serviço.

E o mais importante, você precisa conhecer o seu produto ou serviço que aqui vamos chamá-los apenas por produto, identificar como ele será utilizado pelos clientes, como ele será conhecido no mercado, como será a sua apresentação (do produto) e que atributos ele precisa ter para ser desejado pelo mercado consumidor.

Esses são os primeiros passos para transformar sua ideia em uma realidade rentável para você e funcional para o mercado consumidor.

Em breve novas dicas sobre gestão empresarial !!!


By Francisco Viana

Diretor de Logística e Planejamento Estratégico da TCE
www.tceconsultoria.com

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

O blog agora é TCE GESTÃO E QUALIDADE !!!

Essa mudança faz parte de um processo de desenvolvimento e evolução da TCE Gestão e Mobilidade que está em curso. 

A partir de agora o blog, TCE GESTÃO E QUALIDADE será uma extensão do site da TCE, onde os artigos na área serão apresentados, em consonância com as prerrogativas, compreensão e entendimento, da equipe que compõe a empresa. Equipe essa, que se encontra também em processo de mudanças, com a nova formação de sócios, a partir da entrada na Diretoria dos profissionais ABRAHÃO LUSTOSA SOBRINHO e FRANCISCO TAVARES DE MELO VIANA, Administradores, especialistas em Gestão, cujos currículos encontram-se no site da TCE, www.tceconsultoria.com

Com isso amplia-se a área de atuação da TCE, estando a mesma, através dos seus Sócios Consultores e profissionais parceiros, apta a desenvolver soluções nas áreas seguintes:

Consultoria em Gestão e Qualidade - onde a atuação se dará através do PEG - PROGRAMA DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO, aplicável a organizações públicas e privadas, independente dos seu tamanho, natureza e área de atuação.

Capacitações e Treinamentos - consubstanciados no PROGRAMA CAPACITA, que consiste num conjunto de treinamentos, capacitações, palestras e cursos nos mais diversos temas, dentro da área de atuação da TCE. Como destaque do PROGRAMA CAPACITA, temos o FEG-FORMAÇÃO ESPECIALIZADA EM GESTÃO, realizado em parceria com instituições de ensino superior, nos formatos MBA, Especialização e Extensão. Dentro do FEG já temos o MBA em Gestão da Mobilidade Urbana e nos próximos meses serão lançados os demais cursos. 

Consultorias, Projetos e Construções - realizados também dentro de uma política de Gestão com Excelência, através do Programa TCE ENGENHARIA, atendendo às necessidades públicas e privadas.

Também como política de divulgação de conhecimento e fomento à discussão, além deste blog, teremos mais dois, com os mesmos objetivos já descritos. Então serão três os blogs da TCE:

Portanto, participem dos blogs, com comentários, opiniões e vamos construir discussões saudáveis e construtivas !!!

Artigo by Ivan Carlos Cunha
Diretor de Consultoria e Engenharia da TCE
www.tceconsultoria.com

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

GESTÃO SAUDÁVEL !!!

Nesta primeira postagem quero explicar o motivo de criar esse blog. Sou Engenheiro Civil, e logo que me formei, fiz uma especialização em Engenharia de Transportes. Ao longo de mais de dez anos ocupei vários cargos onde, embora dentro da área de Trânsito e Transportes, sempre tinha a componente de GESTÃO. Destaco como mais relevantes o Cargo de Diretor Presidente da CTTU/Recife e Diretor de Engenharia de Tráfego e Fiscalização do DETRAN/PE. Durante esse período tive acesso a várias ferramentas de Gestão, li livros nessa área e participei de cursos, até que em 2014 fiz um MBA em Gestão Empresarial.

Essa visão de gestor me proporcionou a condição de assumir cargos onde o foco era Gestão e, até mesmo ser Consultor na área. Isso tudo fez, inclusive, ampliar a atuação da minha empresa, para atuar nas duas áreas: Gestão e Mobilidade. Também fez concretizar um projeto de mais de dez anos que foi um curso que “misturasse” essas duas áreas. Estava criado o MBA em Gestão da Mobilidade Urbana, cuja primeira turma iniciou em 2015, na Faculdade IBGM, em Recife, com previsão da segunda turma para março deste ano.

E este Blog? Bom, a ideia é que eu possa registrar, ideias, textos, análises e considerações sobre tudo relacionado à Gestão (já tenho outro Blog sobre Mobilidade - mobilidade-saudavel.blogspot.com.br
 ). O diferencial é que resolvi dividir este espaço com colegas Consultores/Gestores, para que possam surgir diferentes visões, incentivando o debate de ideias e oportunizando a divulgação de trabalhos e networking.

Obviamente, os textos poderão estar sujeitos a uma análise prévia, para verificação de adequação de conteúdo aos objetivos do Blog e para eventuais ajustes de forma, visando uma padronização para facilitar a organização.

Portanto, convido a todos, para contribuírem com textos ou discussões visando a implementação dessa ideia da discussão desse tema tão importante no processo de desenvolvimento institucional e comportamental.


Aguardo as contribuições !!!


Artigo by Ivan Carlos Cunha
Diretor de Consultoria e Engenharia da TCE
www.tceconsultoria.com