quinta-feira, 11 de junho de 2020
O MERCADO DE TURISMO NO MUNDO PÓS CORONA VÍRUS
sábado, 6 de junho de 2020
GESTÃO EM TEMPOS DE CRISE !!!
quinta-feira, 4 de junho de 2020
GESTÃO 4.0
segunda-feira, 25 de maio de 2020
COMPLIANCE – CONCEITO, APLICAÇÃO e IMPLANTAÇÃO
No mundo dos negócios, de vez em quando surgem palavras e expressões que são apresentadas aos empresários como a solução mágica para os seus problemas. Recentemente vem-se falando muito em COMPLIANCE associada a uma modalidade técnica: Compliance Tributário, Compliance Trabalhista, Compliance Ambiental etc. Este artigo visa explicar a origem da expressão, seu conceito e sua aplicação nas empresas.
Compliance é uma expressão da Língua Inglesa e significa CONFORMIDADE, e significa “agir de acordo com ...”, ou “estar em conformidade com ...”.
Desta forma, a aplicação da expressão compliance está diretamente ligada a normas sejam elas legais, técnicas ou de conduta. Assim podemos dizer que Compliance Tributário é estar em conformidade com as normas ou leis tributárias, o Compliance Trabalhistas é estar em conformidade com as normas e leis trabalhistas e assim sucessivamente.
Agora que já foi apresentado o seu conceito, vejamos a sua importância e sua aplicação nas empresas.
A quantidade de normas e Leis que incidem sobre uma empresa é enorme, independente da área de atuação da empresa. Dentre elas destacamos as Leis Trabalhistas, as Convenções Coletivas, as Leis Tributárias, as Leis Civis, as Normas Contábeis etc. Diante dessa gama de informações, dificilmente a empresa terá em seu quadro de colaboradores pessoas capacitadas para estar adequando as suas atividades e rotinas a todas as Leis e Normas. Até porque as normas e seus (?) em nosso país vivem em constante mudança.
O Compliance surge como a ferramenta de pesquisa e adequação das empresas às normas legais e técnicas que são inerentes às atividades por ela desenvolvidas, mas não só isso, ela também permite a elaboração de procedimentos de adequação às normas e diretrizes internas, objetivando a prevenção de problemas futuros.
Mas o leitor pode se perguntar: se o Compliance é apenas se adequar às regras e normas, porque as empresas não a o implantam com os profissionais que já lhes presta serviços, como advogados e contadores. E a resposta é simples. É que esses profissionais normalmente estão envolvidos nas atividades cotidianas das empresas, como elaborar folhas de pagamentos, calcular tributos e impostos, fazer processos e defesas, etc., sem falar que na maioria das vezes esses profissionais são mal remunerados e tem que prestar serviços para várias empresas, o que limita o seu potencial de trabalho.
O Compliance não funciona como uma fórmula ou medida de unidade de forma igualitária para todas as empresas. O Profissional que irá implantá-lo precisa ter uma visão isenta e geral do funcionamento da empresa, de suas atividades, seus departamentos, de seus colaboradores, de seus clientes, etc., pois só assim ele poderá identificar as divergências de procedimentos e normas e avaliar os riscos atuais e futuros.
Frisamos aqui que, para um bom resultado, a implantação do compliance deve ser encarado como um PROGRAMA DE QUALIDADE, onde os todas as pessoas envolvidas nas atividades da empresa, deste o empresário até os colaboradores externos (como contadores e entregadores) devem se adequar às rotinas e aos procedimentos indicados. Desta forma, o profissional que irá elaborar esse trabalho, deverá ser um profissional de fora da empresa, pois só assim o mesmo terá autonomia para elaborar uma análise isenta de influências internas e o resultado do seu serviço alcançará maior objetividade.
Assim, considerando que as normas e leis de nosso país são bastante amplas e que vivem sofrendo alterações constantes, as empresas deveriam contratar um profissional para implantação de um programa de Compliance, e revisá-lo periodicamente no mínimo a cada 2 anos para evitar desatualizações. Pois a melhor forma de evitar prejuízos é se precaver para tentar minimizar problemas.
Advogado e Consultor Jurídico
terça-feira, 14 de abril de 2020
CONSULTORIA EMPRESARIAL – CUSTO OU INVESTIMENTO ???
Diante desse cenário, muitos empresários passam a maior parte do tempo tentando alcançar o equilíbrio financeiro de suas empresas, procurando reduzir os custos para poder aumentar os seus lucros, e assim cumprir com as obrigações assumidas pela empresa. Com isso, muitas vezes ele fica preso a rotinas administrativas e se afasta da sua atividade principal, onde a sua expertise é fundamental para a manutenção da qualidade dos seus produtos ou serviços. É nessa hora que o futuro da empresa pode estar sendo prejudicado.
Isso ocorre porque o empresário, criar sua empresa, o fez baseado em uma experiência e expectativa pessoal, onde o seu conhecimento levaria a sua empresa a fornecer um produto ou serviço que boa qualidade. Quando ele começa a se afastar da produtividade da empresa para controlar a administração, a qualidade dos produtos ou serviços tende a se afastar da sua pretensão inicial. O empresário passa a ser gestor de um negócio sem ter sido preparado para isso, e passa a ver, de forma errada, todo gasto como despesa, sem avaliar as suas reais aplicações e necessidades ou a relação custo x benefício.
É exatamente isso que ocorre com a CONSULTORIA EMPRESARIAL. O empresário normalmente a enxerga como um gasto, uma despesa desnecessária que só irá aumentar os seus custos, quando na verdade esse INVESTIMENTO vai ajudá-lo a colocar a gestão e a administração do seu negócio em um rumo correto.
Farei aqui uma analogia, entre a vida do ser humano (pessoa física) e uma empresa (pessoa jurídica). De modo sintético, o ser humano realizar todas as suas atividades precisa de uma boa saúde, e quando está doente procura um médico (clínico geral) que identificará a provável anomalia e providenciará o tratamento ou indicará um profissional especializado para fazê-lo. Da mesma forma, na empresa o Consultor Empresarial busca identificar os problemas que uma empresa está enfrentando e lhe apontará uma solução provável ou indicará profissionais para fazê-lo.
Vale ressaltar, ainda sobre a analogia acima, que a pessoa normalmente não sabe que doença tem, sentindo apenas os sintomas. O mesmo ocorre com as empresas, o empresário muitas vezes não sabe o real problema da falta de lucratividade, ele só sabe que trabalha muito, coloca “dinheiro” na empresa e ela não dá o retorno esperado.
É aqui que o trabalho do Consultor fará a diferença. Ele fará uma avaliação dos cenários e uma análise diferenciada das atividades da empresa, sem o comprometimento emocional do empresário, e apontará os pontos fortes e pontos fracos, desta forma poderá propor as medidas a serem adotadas para melhorar a produtividade e a lucratividade da empresa.
O Consultor normalmente trabalha com uma equipe multifuncional que lhe ajuda na detecção dos problemas da empresa, sejam eles no campo administrativo, comercial, pessoal, jurídico, contábil etc. Além disso, o Consultor apresentará em seu parecer uma solução imparcial, sem o envolvimento emocional que o empresário possa ter com funcionários, clientes ou fornecedores.
Nesse caso você pode estar se perguntando se o trabalho do consultor é apenas para resolver problemas. E a resposta é: Claro que não. Seguindo a ideia da analogia médica, o consultor é importante em todas as empresas e em suas diversas fases de atividades.
Na abertura da empesa, por exemplo, o Consultor irá apresentar ao empresário uma VISÃO DO MERCADO, dos prováveis concorrentes, das possíveis dificuldades iniciais para a implantação do negócio – Seria o “Pré-Natal” da empresa.
Já em uma empresa que aparentemente não tenha problemas, o Consultor irá avaliar suas atividades, seus métodos de produção e custeio, e suas demais atividades, justamente com a finalidade de prevenir problemas futuros - Seria como um “CheckUp” para evitar a descoberta de uma doença antes que se torne grave.
Vale aqui ressaltar que em momentos que vivemos atualmente, onde muitas empresas tiveram que fechar suas portas e suspender suas atividades, uma consultoria empresarial pode ser a diferença entre a continuidade ou não de suas atividades.
Desta forma, se o empresário quiser manter um olhar atento e preventivo sobre as atividades de sua empresa, o ideal é que tenha a assessoria de uma CONSULTORIA EMPRESARIAL para sempre orientá-lo a superar as dificuldades impostas pelo mercado, pois a consultoria não deve ser vista como um gasto ou custo, mas sim como um INVESTIMENTO que trará benefícios futuros.
Advogado e Consultor Jurídico